terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Textando

A gente sempre tem algo a dizer. Pode não ser o pensamento mais inovador ou a ideia mais criativa, mas as palavras (que em essência são pensamentos) teimam em querer virar texto e se materializar em algo concreto, finito. Há quem tenha medo de colocar em uma lauda o que sente, porque toda escrita tem um quê de (auto) revelação. A gente também tem um pouco, mas resolvemos escrever, pois acreditamos ter que dizer algo. O nosso algo. 

Algo sobre a vida; sobre as relações; sobre o mundo; sobre os acontecimentos do mundo; sobre as pessoas; sobre o que as pessoas fazem com as vidas e as relações delas; sobre comportamento; sobre abajures e sobre receitas rápidas de micro-ondas. E muito mais. 

Não que já não tenha muita gente fazendo isso - a gente sabe que tem. Mas ninguém conseguiu contemplar ainda esse nosso desejo espontâneo de compartilhar, com quem quer que seja, o que consideramos importante. É uma motivação essencialmente pura de procurar um espaço para extravasar e jogar fora o pouco tempo que temos, dentro do tempo que perdemos fazendo o que temos de fazer (desculpem os muitos “quês”). 

A julgar pela falta de pauta proposta, acreditamos que as produções serão as mais diversas e variadas possíveis - assim como tem que ser - pois assim somos. As opiniões expressas revelam sim nossas convicções e é isso que queremos. Não há necessidade de uma linha editorial ou de um fio condutor que guie todas as postagens. Queremos, sobretudo, oferecer para os leitores aquilo que de mais genuíno e pessoal podemos produzir: nosso texto. 

Então, que se façam palavras. Deixem-nos contar para vocês.

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