quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

7 motivos para não ler a minha coluna

Poderia ser 13, 14, 20, 22 motivos, mas a probabilidade de coincidir com o número de alguma legenda partidária, sem dúvida, é alta. Preferi evitar essa coincidência nesse momento inicial. Assim, optei por usar apenas um algarismo e escolhi o 7 pelo seu caráter místico. Alguns dizem que é o número da mentira, se for, é ideal para tratar de política. Já outros afirmam que é o número da perfeição, da virtude. Perceberam? Já nos deparamos com uma contradição. Assim é a política. Vamos aos motivos:

1. Não me cobre coerência: esse é o lema da Marina Silva. Posso afirmar algo hoje, mas mudar de ideia lá na frente. Se me questionarem, apenas direi: não me cobre coerência.
2. Tomarei partido: que Deus nos proteja da praga da imparcialidade! Eu tenho lado, tenho posição e ela está marcada na minha cara vermelha. Vou fazer as críticas necessárias, mas não me comprometo em ser totalmente isento.
3. Não escutarei mimimi: se você ficar chateado quando eu escrever algo sobre alguém, imediatamente, vou presumir que você tem um caso com esse alguém.
4. Você não vai gostar de política lendo minha coluna: não mesmo! A política não é pra ser gostada ou desgosta. Ela existe, está presente no nosso dia e deve ser acompanhada.
5. Será um pouco clichê: não vou falar sobre o “ET de Varginha”, pois não me comprometo em escrever artigos diferentes, já que os assuntos clichês também são importantes. Claro que uma hora ou outra vou abordar assuntos pouco debatidos, mas não será a regra.
6. Não vou fazer cobertura política: deixo essa missão para a Zuleide Silva, Gerson Camarotti e as meninas do Jô.
7. Não vou tentar agradar ninguém: sinto muito! Se eu tentar agradar, com certeza, vou perder minha liberdade para escrever.

Por fim, caro leitor, quero fazer meu último apelo: não leia minha coluna! Mas se você insistir, só leia 24 horas depois da publicação. Penso que é o tempo suficiente para editar o documento com as correções ortográficas que, intrometidamente, os outros colunistas farão.

PS.: Aos colegas de Serrinha dos Pintos: não vou escrever sobre a política local, reservo esse assunto para as conversas nas calçadas durante as férias.

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