Poderia
ser 13, 14, 20, 22 motivos, mas a probabilidade de coincidir com o
número de alguma legenda partidária, sem dúvida, é alta. Preferi
evitar essa coincidência nesse momento inicial. Assim, optei por
usar apenas um algarismo e escolhi o 7 pelo seu caráter místico.
Alguns dizem que é o número da mentira, se for, é ideal para
tratar de política. Já outros afirmam que é o número da
perfeição, da virtude. Perceberam? Já nos deparamos com uma
contradição. Assim é a política. Vamos aos motivos:
1. Não
me cobre coerência: esse é o lema da Marina Silva. Posso afirmar
algo hoje, mas mudar de ideia lá na frente. Se me questionarem,
apenas direi: não me cobre coerência.
2. Tomarei partido: que Deus nos proteja da praga da imparcialidade! Eu
tenho lado, tenho posição e ela está marcada na minha cara
vermelha. Vou fazer as críticas necessárias, mas não me comprometo
em ser totalmente isento.
3. Não
escutarei mimimi: se você ficar chateado quando eu escrever algo
sobre alguém, imediatamente, vou presumir que você tem um caso com
esse alguém.
4. Você
não vai gostar de política lendo minha coluna: não mesmo! A
política não é pra ser gostada ou desgosta. Ela existe, está
presente no nosso dia e deve ser acompanhada.
5. Será
um pouco clichê: não vou
falar sobre o “ET de
Varginha”,
pois
não me comprometo
em escrever artigos
diferentes, já que os
assuntos clichês também são importantes. Claro que uma hora ou
outra
vou abordar assuntos pouco debatidos, mas não será a regra.
6. Não
vou fazer cobertura política: deixo essa missão para a Zuleide
Silva, Gerson Camarotti e as meninas do Jô.
7. Não
vou tentar agradar ninguém: sinto muito! Se eu tentar agradar, com
certeza, vou perder minha liberdade para escrever.
Por fim,
caro leitor, quero fazer meu último apelo: não leia minha coluna!
Mas se você insistir, só leia 24 horas depois da publicação.
Penso que é o tempo suficiente para editar o documento com as
correções ortográficas que, intrometidamente,
os outros colunistas farão.
PS.: Aos
colegas de Serrinha dos Pintos: não vou escrever sobre a política
local, reservo esse assunto para as conversas nas calçadas durante
as férias.
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